A qualidade do sono e seus impactos na saúde cada vez mais  tem sido alvo de estudos da sociedade científica mundial. Os distúrbios do sono compreendem uma vasta gama de condições clinicas que pode interferir negativamente na saúde das pessoas tanto no período de sono quanto no período de vigília.

Mudanças no estilo de vida das pessoas tem contribuído para que o índice destes distúrbios aumente. O aumento de peso por exemplo é um dos grandes responsáveis pelo aumento dos distúrbios respiratórios do sono. E a discursão no momento é a importância dos distúrbios do sono como fatores de risco para doenças cardiovasculares.

Este assunto tem estado tão em pauta que a Sociedade Brasileira de Cardiologia publicou o 1º Posicionamento Brasileiro sobre o Impacto dos Distúrbios de Sono nas Doenças Cardiovasculares da Sociedade Brasileira de Cardiologia.

Neste documento a Sociedade Brasileira de Cardiologia alerta seus membros para a importância em investigar a qualidade do sono dos pacientes com alterações cardiovasculares.

Entre os distúrbios do sono a Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono é um dos distúrbios mais nocivos para o sistema cardiorrespiratório.

A apneia é um evento em que o paciente para de respirar por no mínimo 10 segundos.  É medida pelo IAH que é o índice destes episódios por hora. Acima de 15 episódios de apneia por hora podemos estar diante de um quadro de Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS).

Algumas evidências entre a SAOS e Alterações Cardiovasculares destacadas pela Sociedade Brasileira de Cardiologia são:

• Em cada 100 pacientes com Hipertensão Arterial Sistêmica 30 a 56 deles apresentam a Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono.
• Em pacientes com Hipertensão Arterial Sistêmica resistente, estes números podem variar de 64 a 83%.
• 32 a 82% com arritimias possuem SAOS.
• Em pacientes com insuficiência cardíaca 56% possuem SAOS.
• A SAOS está presente em 30 a 90% dos pacientes que sofrem AVC.

E daí vem a grande preocupação a qualidade do sono para o tratamento das condições cardiovasculares. E esta preocupação aumenta quando pensamos que a maior parte dos pacientes com Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono ainda continua sem o diagnóstico.

O primeiro sintoma da Apneia é o ronco e engasgos durante o sono muitas vezes percebidos pelo parceiro a noite, mas o correto diagnóstico é feito pelo exame de Polissonografia.

Uma vez diagnosticado a SAOS, muitas alternativas serão oferecidas para o tratamento.

Saiba mais em :

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